Lâmpadas de Carro
Gustavo Rodrigues
| 21-03-2025

· Equipe de Veículos
Há mais de cem anos, um motorista de carro se perdeu na véspera de Ano Novo em uma noite de escuridão total.
Felizmente, um fazendeiro próximo com uma lamparina de cavalo o guiou de volta para casa.
Essa lamparina de cavalo que queimava querosene era chamada de "primeira lâmpada de carro". O motorista mal poderia imaginar que, mais de um século depois, as lâmpadas de carro evoluíram além de apenas uma unidade luminosa em automóveis, tornando-se símbolos do desempenho abrangente do software e hardware do veículo. Antes de mergulharmos nas inovações das lâmpadas de carro modernas, vamos revisar brevemente a jornada de desenvolvimento da iluminação automotiva.
Começando com as Lâmpadas de Querosene
As primeiras lâmpadas de carro usavam querosene, um combustível desconhecido para as pessoas modernas. O brilho das lâmpadas de querosene montadas em veículos talvez nem correspondesse ao de algumas velas. Posteriormente, um engenheiro automotivo concebeu a ideia de adicionar um refletor atrás da lâmpada de querosene, precursor das lâmpadas focadas, mas o brilho permanecia limitado. Isso foi seguido pelas lâmpadas de acetileno, que utilizavam carbeto de cálcio e reações com água para produzir acetileno como combustível para iluminação, geralmente gerado por geradores de acetileno em automóveis. As lâmpadas de acetileno eram um tanto semelhantes aos faróis automáticos: conforme o veículo se movia, a agitação aumentava a produção de acetileno, tornando a luz mais brilhante, mas ela diminuía quando o carro parava devido à redução na taxa de geração de acetileno. Em seguida vieram as lâmpadas incandescentes e de halogênio, marcando a fase de eletrificação da iluminação automotiva. Embora Thomas Edison tenha inventado a lâmpada incandescente em 1879, as lâmpadas de filamento de carbono não conseguiam suportar vibrações, e foi somente com o surgimento das lâmpadas incandescentes de filamento de tungstênio que a iluminação incandescente encontrou aplicação em automóveis.
2. A Importância das Lâmpadas de Carro de Halogênio
As lâmpadas de halogênio possuem fortes capacidades de penetração, então alguns veículos off-road mais antigos ainda as utilizam. De 1960 até hoje, as lâmpadas de halogênio foram a tecnologia de lâmpadas mais utilizada. Após as lâmpadas de halogênio, encontramos as lâmpadas de gás xenônio, que utilizam um reforço para aumentar a voltagem de 12V do veículo para 23.000V, estimulando o gás xenônio a produzir luz. As lâmpadas de xenônio ofereciam maior brilho e consumiam menos energia, tendo assim uma vida útil mais longa. No entanto, sua desvantagem era evidente: pouca penetração em condições meteorológicas adversas. Após as lâmpadas de xenônio, surgiram as lâmpadas de LED. As lâmpadas de LED, estruturadas como diodos emissores de luz, iluminam instantaneamente sem o atraso das lâmpadas de xenônio que precisam de alguns segundos para estabilizar a fonte de luz. Posteriormente vieram as lâmpadas de Matrix LED. As lâmpadas de Matrix LED, caracterizadas por seus múltiplos LEDs internos, permitem o ajuste individual de cada lâmpada, alcançando funções como movimentação dinâmica, iluminação precisa e controle sobre o alcance de iluminação agrupando fontes de luz. Com o processamento em tempo real das informações da vista frontal capturadas por câmeras, as lâmpadas de Matrix LED podem ativar diferentes modos de condução durante ultrapassagens, encontro com veículos, ou passagem por diversas placas de trânsito, como o modo de iluminação rural, modo de iluminação rodoviária, modo de iluminação em curva dinâmica e modo de luz alta antiofuscante.
Milhões de Pixels: Usados Apenas para Iluminação?
A tecnologia atual dos faróis está avançando para faróis digitais de alta resolução, com pixels das lâmpadas sendo contados nos "milhões". Os faróis digitais de alta resolução dependem principalmente de duas direções tecnológicas: Processamento Digital de Luz (DLP) e Micro LED. A tecnologia DLP alcança uma densidade de pixel maior, chegando a milhões de pixels nos faróis. Os faróis DLP são LEDs combinados com um Dispositivo Digital de Micromirrors (DMD). O núcleo da tecnologia do chip DMD consiste em milhões de micromirrors controláveis individualmente que refletem a fonte de luz, permitindo uma iluminação particionada mais fina e funcionalidade de projeção em alta definição através de chips visuais. Com cada pixel composto por 1,3 milhão de micromirrors, todo o sistema de farol conta com 2,6 milhões de pixels, facilitando uma iluminação precisa e inteligente, e a projeção direta e sem esforço de um filme em vídeo. Diferentemente da tecnologia de farol digital, os veículos elétricos inteligentes atualmente típicamente são equipados com um conjunto de sistemas de sinal digital, denominados Display de Sinal Inteligente (ISD) no HiPhi X da marca. Diferentemente das lâmpadas tradicionais usadas para iluminação, esses sistemas de sinal digital, compostos de milhares de fontes de luz LED, realizam várias funções inteligentes cenários, formando um sistema completo de interação inteligente de lâmpadas ao lado dos faróis digitais. Recentemente, uma marca em particular tem chamado a atenção significativa pelas lâmpadas traseiras de fonte de luz em matriz com funções de interação inteligente, capazes de exibir diretamente padrões em forma de coração durante cenas de carro de casamento, mostrando a intrigante direção evolutiva da tecnologia de lâmpadas. Além da tecnologia DLP, os faróis digitais com contagens de pixel mais altas também adotam a tecnologia Micro LED. Desde os LEDs até o Matrix LED, e agora para a era de faróis digitais de alta contagem de pixel, é evidente que a função de Facho de Condução Adaptativo (ADB), facilitando a iluminação eficiente, é apenas o começo da inteligência das lâmpadas. Com a rápida iteração da tecnologia na era das novas energias, as lâmpadas de hoje estão, sem dúvida, avançando pela estrada da inteligência.